quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

UM POUCO SOBRE OS CABOCLOS


CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE OS CABOCLINHOS

O que é caboclinhos
Dança introduzida pelos missionários catequistas e de características indígenas. Os participantes são apenas meninos com idades entre 10 e 15 anos, variando em número de 12 a 20, conforme a localidade. E um bailado mímico, os componentes gesticulam e pinoteiam em silêncio, simulando cenas de caça e guerra, acompanhados por instrumentos musicais como: pífano, maracá, tambor e ganzá conforme o estado, aparece por ocasião da festa do Divino Espírito santo ou no carnaval.

Introdução
O caboclinho é um dos mais antigos bailados populares do Brasil, nele está bastante evidente a origem e influência indígena. Cada conjunto se compõe de 40 a 50 figurantes ou mais que isso: rei, rainha, tenente, capitão, dois guias, dois piás e completando os cinqüentas vêm os caboclos e as caboclas. Não se esquecendo do porta estandarte da tribo com seu símbolo maior trazendo os seguintes dizeres: nome da tribo, data de fundação e a cidade de onde vêm a tribo.
A indumentária consiste em: tanga, cocá, diademas, e atacas de penas de aves. Todos os componentes carregam arco e fecha que servem como o elemento de caracterização de índio e para marcar o ritmo da música tirada por um terno: pífano, ganzás e caixa surdo. O caboclinho é considerado um dos componentes folclóricos mais importantes do carnaval de Pernambuco.

Conclusão
Não há dúvidas que o caboclinho cuja tribo cheia de plumagens coloridas com sua coreografia bizarra e suas músicas e ritmos inusitados que produzem um toque todo especial, um aspecto diferente nas ruas do Recife, e em cidades do interior de Pernambuco, apartando-o inteiramente do carnaval de todo o Brasil. Existe mais de 50 caboclinhos no estado de Pernambuco. Pretendem alguns, que os caboclinhos representam os indígenas brasileiros, em seu estado natural, como se encontrava no momento em que aqui chegaram os colonizadores europeus.



O ritmo
O aspecto mais impressionante dos caboclinhos é o ritmo das danças, marcado pela percussão, arco e flecha: um tambor, pífano, flauta e um ganzá constituem toda a sua orquestra a improvisar músicas que servem á execução das mais variadas coreografia, são quatro os números musicais: o toque do guerreiro ou a guerra, o toque do traidor, um baião o baianinho em homenagem ao Rei e a Rainha e o toque do louvor, este último com ritmo acelerado, dão margem a uma coreografia primitiva em que os caboclinhos simulam os selvagens combates tribais.
reportagem feita por: john éric de lima

Os caboclinhos em outro estilo
Os caboclinhos de Diamantina, Minas Gerais pertencem aos festejos populares, quando da festa do divino espírito santo, com cantos e bailados, um deles europeu, que é o enrolamento de fitas ao redor de um mastro durante a ronda. Em vez de reis matroá e birico, aparece cacique, caciquinho, cacicona mulher que a todos manda e mamãe-vovó e papai-vovô, o capitão-com-pó, louvores ao espírito santo. Ocorre também o Pantaleão, que o autor identifica com o Pantalone da comédia italiana.
No estado do Espírito Santo são denominados “cabocleiros,” “guaribeira” ou dança dos caboclos. Em São Paulo assemelha-se ao Cai pó-paulista e caiapó representado no norte, simboliza o ataque do homem branco a uma tribo indígena, terminando com a vitória dos índios.



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